O prof. Olival Freire Junior - pesquisador do Instítuto de Física e docente da Pós-Graduação em Filosofia da UFBA - explica que o manual de Oxford pode servir a físicos, veteranos ou não, e estudantes de física que estão contemplando as interpretações da mecânica quântica, além de ser particularmente útil para aqueles que estão engajados ou atraídos pelas pesquisas atuais no campo da informação quântica. O livro também ajudará a mapear os caminhos já percorridos e as questões já tratadas, bem como as que ainda estão em aberto, interessando ainda a muitos filósofos da ciência que trabalham com a filosofia da mecânica quântica. “Por último, mas não menos importante, deve interessar aos historiadores da ciência e, particularmente, aos historiadores da física que lidam com a física quântica e os debates que se seguiram, suas condições culturais e seu impacto tecnológico”, informa.
O livro reúne artigos de historiadores da física, mas também físicos e filósofos da física sensíveis à tarefa de escrever textos com objetivos historicamente informados. Apesar do grande número de colaboradores, os organizadores estão cientes de que alguns tópicos não foram adequadamente tratados. Outros, como os campos quânticos, mereceriam um tratamento mais completo do que foi possível oferecer, até então. Alguns capítulos são dedicados a sintetizar estudos anteriores, e muitos outros tratam de assuntos ainda não abordados na literatura da história da ciência. Embora a colaboração de historiadores, filósofos e físicos em um único projeto não seja uma prática comum, assim foi decidido para que se pudesse oferecer uma história abrangente e multifacetada das interpretações e fundamentos da física quântica, explicam os editores. O livro é, portanto, um levantamento desta história.
Fonte e mais informações: http://www.edgardigital.ufba.br/?p=20146